
Tão tolo e óbvio que se deter a análise de vida e obra do tal Jackson neste mês é falar hoje do primeiro passo humano em solo lunar. Como com a primeira pieguice não comunguei e assim continuarei a fazer, reservo-me a traçar alguma linha sobre o segundo episódio. Reservo ao livros didáticos defasados das nossas bibliotecas a interpretação sobre todo contexto sócio-histórico em que se situa o 20 de julho de 69. Reservo a estas linhas a incubência de situar o simbolismo daquelas imagens toscas no pensamento de uma existência posterior em vinte anos àquela noite.
Revendo cada fragmento imagético compreendo o descontentamento de prosadores populares como Gilberto Gil que já cantava três anos antes o dissabor da presença humana no satélite natural. Bem como do imaginário popular que desiludia-se com a ausência de São Jorge naquele cenário. Ou até mesmo o fato da tão somente presença humana desencantar aquilo que convenciou-se a hospedar o imaginário de uma aura de esfera romântica por si só. Cabe aqui entre tantas pérolas do cancioneiro popular relacionado a isso, a famosa letra de Hebert Viana - "...aquela gravidade aonde o homem flutua, merecia a visita não de militares, mas de bailarinos, e de você e eu"?!
É estranho esse emaranhado de imagens toscas produzirem algum tipo de embaraço ou fascínio tolo em uma geração que cresceu concomitante a nanotecnologia, clonagem, mensuração universal em bytes, imagens em alta definição em cores, etc. Me sinto um tanto mais mentecapto ao repitir as tais imagens no computador. Seria reflexo da necessidade voraz dessa mesma geração em marcos, pontos de virada simbólicos? Seria reflexo daquele descontentamento poético dito anteriormente e apontando para uma ausência de afetividade nos tempos modernos? Tudo bobagem.
Buzzy Aldrin teria dito que não viu nada poético por lá, apenas uma solidão magnífica e desoladora, tão pertinente àquele escuro supremo. Cabe-nos pensar o quanto daquela não-atmosfera foi nos trazida desde então, o quanto daquele simbolismo enganador e desolador nossos dias estão impregnados. Nada bobagem.
Revendo cada fragmento imagético compreendo o descontentamento de prosadores populares como Gilberto Gil que já cantava três anos antes o dissabor da presença humana no satélite natural. Bem como do imaginário popular que desiludia-se com a ausência de São Jorge naquele cenário. Ou até mesmo o fato da tão somente presença humana desencantar aquilo que convenciou-se a hospedar o imaginário de uma aura de esfera romântica por si só. Cabe aqui entre tantas pérolas do cancioneiro popular relacionado a isso, a famosa letra de Hebert Viana - "...aquela gravidade aonde o homem flutua, merecia a visita não de militares, mas de bailarinos, e de você e eu"?!
É estranho esse emaranhado de imagens toscas produzirem algum tipo de embaraço ou fascínio tolo em uma geração que cresceu concomitante a nanotecnologia, clonagem, mensuração universal em bytes, imagens em alta definição em cores, etc. Me sinto um tanto mais mentecapto ao repitir as tais imagens no computador. Seria reflexo da necessidade voraz dessa mesma geração em marcos, pontos de virada simbólicos? Seria reflexo daquele descontentamento poético dito anteriormente e apontando para uma ausência de afetividade nos tempos modernos? Tudo bobagem.
Buzzy Aldrin teria dito que não viu nada poético por lá, apenas uma solidão magnífica e desoladora, tão pertinente àquele escuro supremo. Cabe-nos pensar o quanto daquela não-atmosfera foi nos trazida desde então, o quanto daquele simbolismo enganador e desolador nossos dias estão impregnados. Nada bobagem.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home